Vinhos

Os vinhos em Portugal

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O vinho português resulta de tradições milenares das diversas civilizações que habitaram a península Ibérica. As tradições de cultivo e produção são melhoradas ao longo dos anos com origens nos Fenícios, Cartagineses e, sobretudo, nos Romanos.
As exportações dos vinhos portugueses tiveram inicio durante o império Romano e, uns séculos depois com a assinatura do tratado de Methuen(tratado dos panos e vinhos), com o Reino Unido.
Portugal tem das regiões demarcadas mais antigas do mundo, a Região do Douro, onde se produz o vinho do Porto e os vinhos verdes , são considerados por muitos uns dos mais requintados do mundo.

Regiões vinicolas portuguesas

Portugal tem 14 regiões vinícolas demarcadas, de norte para sul: Trás-os-Montes, Douro, Vinhos Verdes, Távora-Varosa, Dão, Bairrada, Beira Interior, Lisboa, Tejo, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.
São cultivadas 343 tipos de castas para produção de vinho, registadas pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). Das uvas produzidas 194 são tintas, 149 brancas e, das 343 castas, 250 são de origem portuguesa como, por exemplo, Alfrocheiro, Alvarinho ou Touriga Nacional.

Vinho Moscatel

O Vinho Moscatel é um vinho fortificado produzido, principalmente, em duas regiões, na Península de Setúbal e na região do Douro. A uva moscatel é caracterizada pela sua doçura, e riqueza e é por este mesmo motivo que é utilizada a pele da uva no processo de fermentação, para que se extraia o máximo sabor possível.
O Moscatel pode ser degustado como aperitivo, preferencialmente a 10ºC, bem como a acompanhar sobremesas, devendo ser servido a 16ºC. Recomendamos que o prove juntamente com o nosso arroz doce.

Vinhos Biológicos

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Os vinhos biológicos são o resultado da produção de uvas biológicas. Estas nascem, à partida com características bastante diferentes, o que se reflete nos vinhos. A diferença entre estes vinhos e os demais, começa na forma como a vinha é cuidada. Os viticultores e produtores de uva biológica não utilizam qualquer herbicida ou pesticida ou produto que tenha sido sintetizado.
Desde 2012 foram implementadas regras e limites na produção de vinhos biológicos, entre os quais a redução dos limites máximos de sulfitos e sulforosos nestes vinhos. Da nossa carta de vinhos, temos vinhos biológicos tintos, brancos e rosé. O Suavis, acompanha bem as nossas entradas de peixes, assim como o Mouraz Bio Encruzado. O Bellus Rosé, recomenda-se ser tomado como aperitivo ou então com entradas de sabores delicados como as ostras, uvas, pepino e citrinos ou então o tártaro de espadarte. Já o Mouraz Bio e o Cultus SG podem ser apreciados do início ao fim de vossa refeição.

Vinho do porto dona antónia

Vinho do Porto

O vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido no norte de Portugal, na região do Douro, e é altamente reconhecido tanto nacional como internacionalmente. A sua origem remonta ao século XVII, tendo sido comercializado para diversos países, sendo que o maior exportador foi Inglaterra, devido às ligações que se estabeleceram entre os dois países a partir do Tratado de Methuen, em 1703.

O vinho Porto tem diversas denominações como Branco, Ruby, Tawny, Vintage, LBV, reserva, colheita, vintage e crusted. Da nossa seleção de Vinhos do Porto, os Brancos conjugam-se muito bem com o nosso arroz doce bem como o cheesecake de requeijão; o Tawny e o Colheita combinam bem com a nossa seleção de queijos bem como com o gelado, de sobremesa, e os LBV com o brownie de chocolate.

 

Vinho da Madeira

madeira wine

O vinho da Madeira é um vinho fortificado produzido na Ilha da Madeira, sendo o principal produto da economia da ilha. A origem do vinho remonta ao século XV, época na qual a própria ilha foi descoberta. Este vinho tornou-se, rapidamente, bastante conhecido, tendo sido, inclusivamente mencionado, no século XI na peça de William Shakespeare “Henrique IV”.

Tem diversas variantes de acompanhamento de acordo com os 4 tipos de vinho. Os Madeiras Seco são ótimos para aperitivos. Também com aperitivos ou para acompanhamento de sopas surgem os Madeiras Meio Seco. Os queijos casam perfeitamente com os Madeiras Meio Doce e os Madeiras Doce são ideais para doces, chocolates e para acompanhar o café.

Na nossa carta temos o Malvasia, 10 anos, que é um vinho meio doce, harmoniza muito bem com chocolate e frutos secos, sendo, por isso, perfeito, para o nosso brownie de chocolate. Já o Boal 15 anos, vinho da Madeira doce, liga muito bem com a seleção de queijos.

 

Vinhos Verdes

Porque se chamam Vinhos Verdes?

Vinho verde

A Região Demarcada dos Vinhos Verdes (entre os rios Douro e Minho, no noroeste de Portugal) é pródiga em paisagens verdes, desde florestas a campos, subindo os picos escarpados das montanhas, e abraçando vales até ao mar.

Outra possibilidade, mais improvável: A ausência de exposição solar ideal condicionava o processo de maturação das uvas, pelo que eram vindimadas ainda num estado considerado “verde”. No entanto, estes métodos já não são usados e as uvas são colhidas no seu estado ótimo de maturação.

Os vinhos verdes estão presentes no Tágide Gastrobar pela mão da Niepoort com o seu exuberante Drink Me Nat Cool.

Evocando os vinhos de outrora, engarrafado muito cedo e com açúcar residual, refermenta em garrafa originando o gás carbónico que o torna vibrante, com excelente acidez e pontuado por notas salinas.

 

Algumas castas portuguesas

Rabigato

Uma das castas brancas mais antigas de Portugal tem origem na região do Douro onde apresenta a sua maior expressão Equilibrando o grau alcoólico com a acidez, os vinhos da Rabigato têm intensidade média, aromas florais que remetem para flores frescas e citrinos, e vivacidade no palato devido à elevada acidez.

Sugestões de harmonização
  • Tártaro de espadarte, pepino, maçã verde e coentro vietnamita.
  • Gaspacho de morangos, sardinha assada e tosta de pão alentejano
  • Espadarte, ervilha, hortelã, torricado e cebola
Encruzado & Jaen

Encruzado & Jaen

Dois vinhos com origem na região demarcada do Dão. O Encruzado com produção limitada à região do Dão, caracteriza-se por ser firme e exuberante com uma textura linear e sedosa. Terroir do Dão será a melhor definição para este vinho branco. Produzido maioritariamente na vinha da Taboadella, é considerado por muitos críticos uma das poucas castas brancas de qualidade irrepreensível. Por outro lado, a casta Jaen, tem origem no noroeste da península Ibérica mas encontrou na região do Dão um lugar ideal de produção. Desconhecia-se a sua origem até que, há algum tempo, se verificou que a casta tem como nome original Mencía. É um ícone peninsular caracterizado pela sua cor azulada e suculência em conjunto com um aroma intenso, frutado combinado com pimenta da Jamaica.

Alguns vinhos dos Açores

Frei Gigante

Oriundo dos Açores, representa o terroir vulcânico tão característico do arquipélago. É um vinho composto por 3 castas, Arinto dos Açores, Verdelho e Terrantez do Pico.
Aroma a frutos citrinos e tropicais. Final de algas, lembrando a brisa marítima em ambiente vulcânico. Excelente pairing com marisco e peixe.

Terras de Lava

Produzido também no terroir vulcânico dos Açores, é mais um vinho de conotação no mercado nacional e uma iguaria nos Açores. Composto por 2 castas, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.
O vinho, após 14 meses de estágio em barris de carvalho francês e português, adquire uma cor rubi de grande elegância e vivacidade. Aromas suaves, com claro realçe da ameixa preta, chocolate preto e mentol. Final salino e longo.